As dificuldades do ex-dependente químico no convívio social, muitas vezes são devidas aos olhares de preconceito e julgamento de uma vida passada. O abandono da família e as perdas de bens materiais também tornam o convívio social difícil.

Reinserir o ex-dependente químico no convívio social requer um acolhimento e oportunidade, reforçando bons hábitos, e é de grande importância a orientação dos familiares.

A família tem um papel fundamental para que todo processo de reinserção seja bem sucedido. Ela precisa estar preparada para que a pessoa se sinta parte do convívio familiar, pelo qual será amparada nos momentos de dificuldades, e é esse convívio familiar que irá despertar no dependente químico o sentimento de pertença.

Outra dificuldade que se encontra é o retorno ao mercado de trabalho. Esse processo é fundamental para que a pessoa se sinta útil, pois é nesse processo que a sua autoestima e a própria confiança serão elevadas.

Sempre haverá indivíduos que irão considerar o seu histórico de questões emocionais, seja no âmbito familiar ou na sociedade, e essas questões de preconceito levam ao surgimento de barreiras que podem ser superadas demonstrando comprometimento e capacitação profissional.

Será continuo o processo de tratamento, ele será levado para vida toda. É essencial o apoio da família e das pessoas mais próximas; reforçar, na vivência com familiares e no trabalho, reforços positivos.

Tudo isso ajuda a pessoa a se afastar de situações e lugares que possibilitam a recaída