Em 2005, atendendo a um pedido de Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem, na época bispo diocesano de Mogi das Cruzes, a Paróquia São Sebastião – Suzano – SP, abriu suas portas para acolher a para adultos, crianças e adolescentes em situação de rua.
No decorrer do tempo, à medida que o trabalho era desenvolvido de maneira sistemática, inúmeros desafios foram surgindo. O maior deles era o de dar às crianças e adolescentes uma resposta ao constante pedido que faziam da possibilidade de terem um lugar para viver dignamente e não precisarem continuar “morando” na Praça. Junto a esse desafio, estava a própria situação de marginalidade em que viviam: comendo e dormindo na Praça, usando entorpecentes, sem recursos para higiene pessoal e ainda cometendo pequenos delitos.
Foi assim que, buscando uma solução definitiva para aquela situação, nasceu o Projeto da Casa Nossa Senhora de Guadalupe. A comunidade acolheu com grande entusiasmo a iniciativa. Nos dias seguintes, paroquianos chegaram a se apresentar, dispostos a comprar e doar uma chácara ao Projeto.
Ainda em setembro daquele ano, foi constituída em assembléia, a 1ª diretoria da Associação Emaús – Casa Nossa Senhora de Guadalupe. A partir disso, começamos a envolver empresários, com o objetivo de obter recursos à iniciativa.
Depois de muita procura, o sítio foi doado por dois empresários à Associação Emaús, com uma área de 52.000 m2. O espaço contém duas nascentes, dois lagos, um córrego que corta a propriedade, fornecendo água para o plantio de frutas, legumes e verduras e a criação de animais; uma área de 10.000 m de mata nativa e duas pequenas casas.
Com uma grande mobilização de toda a Paróquia, as duas pequenas casas foram preparadas, e no dia 12 de novembro, as onze primeiras crianças e adolescentes, foram acolhidas e, assim, teve início o trabalho.
Em fevereiro de 2006, foi feito o lançamento da Campanha para a construção da Casa Nossa Senhora de Guadalupe. A Campanha consistiu no compromisso de cada família contribuir com o valor de R$ 400,00 dividido até dez parcelas. Muitas famílias aderiram à Campanha.
De março a julho de 2006, um grupo de empresários realizou uma série de campanhas, iniciativas e colaborações, as quais nos proporcionaram recursos financeiros para eregir a casa, além das estruturas para atividades, como quadras poliesportivas e piscina.
De agosto a dezembro, a diretoria trabalhou realizando mais uma série de campanhas, com apoio para divulgação das entidades católicas, em várias festas e celebrações, levantando recursos fundamentais para a conclusão das obras.
Durante os próximos 3 anos, enfrentamos muitos desafios e também conquistamos estruturas importantes para conseguirmos ampliar as nossas obras, com mais atendimentos, cursos e serviços. Mas tudo isso foi possível com o apoio das comunidades civis, religiosas, artísticas e empresariais.
Depois de muita oração, reflexão e troca de ideias, foi criada a Casa de Emaús – Comunidade Terapêutica para o tratamento de dependentes químicos e alcoólicos.
Em junho de 2013, nosso Bispo Diocesano, Dom Pedro Luís Stringhini, visita a Casa e celebra a Eucaristia com os residentes da Comunidade Terapêutica e todos os membros da Comunidade de Vida e Aliança Emaús.
Em dezembro de 2015, início do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, Deus concede à Comunidade A graça da realização de um antigo sonho: a criação e início de funcionamento da Casa Madre Teresa de Calcutá para o apoio ao trabalho desenvolvido pela pastoral de rua.
Em 2020, com o apoio de empresários do setor de construção e publicidade, revitalizamos a nossa marca para Instituto Emaús, mas mantendo o mesmo propósito e entrega dos últimos 15 anos.
O objetivo é definir uma presença forte de marca, no ecossistema de impacto, beneficiando, cada vez mais, as pessoas atendidas e acolhidas por nossas obras.
Venha conosco e vamos continuar a construir um futuro mais justo para todos!