AUTOGESTÃO NO TERCEIRO SETOR, É POSSÍVEL?

Você já ouviu falar sobre autogestão? Entende como ela funciona? É impressionante ver como o panorama global está passando por transformações, o que demanda ajustes nos setores ambiental, administrativo e organizacional. Diante desse quadro, é contraproducente se apegar a mentalidades ultrapassadas e não buscar a inovação, inclusive na governança das organizações.

Na gestão convencional, é comum que as preocupações dos colaboradores sejam encaminhadas aos superiores ou chefias, que então repassam essas questões para os escalões mais altos. Esse processo resulta em decisões centralizadas no topo da hierarquia, muitas vezes desconectadas da realidade das bases.

Por outro lado, a autogestão propõe a descentralização das responsabilidades dentro das organizações. Ou seja, os indivíduos ou equipes ganham mais autonomia para gerir suas tarefas, projetos e até mesmo estabelecer suas próprias diretrizes de trabalho.

Neste sentido, como nós, do terceiro setor, então, podemos adotar metodologias e mecanismos, gerando impacto de uma forma mais inovadora e transparente? A resposta é sim!

Algumas organizações já estão começando a perceber a importância desse método e estão implementando a Autogestão, ou seja, estão integrando as ideias do pensamento Teal (gestão descentralizada), que se fundamenta no propósito evolutivo, na autogestão e na integralidade. Assim, os diferentes setores se sincronizam e se reforçam, criando uma estrutura organizacional fluida, saudável e estável.

Luciene Saraiva

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