2024: Construir uma grande “sinfonia de oração”

Essa é a convocação do Papa Francisco à Igreja toda em preparação ao Jubileu de 2025 que terá como tema: “Peregrinos da Esperança”.

Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo, a Igreja a cada 25 anos celebra um Ano Jubilar, vivido como um dom especial da Graça, caracterizado por peregrinações, intensa pregação da Palavra de Deus, pelo perdão dos pecados e pela indulgência, expressão plena da misericórdia de Deus.

O Papa Francisco lembra que o Grande Jubileu do ano 2000 introduziu a Igreja no terceiro milênio da sua história. Agora, diz o Pontífice “aproxima – se a meta dos primeiros vinte e cinco anos do século XXI, e somos chamados a realizar uma preparação que permita ao povo cristão viver o Ano Santo em todo o seu significado pastoral.” O Papa chama atenção para o fato de que o próximo Jubileu “poderá favorecer, passada a perplexidade dos dramas gerados pela pandemia da Covid – 19, a recomposição dum clima de esperança e confiança, como sinal dum renovado renascimento do qual todos sentimos a urgência.” Contudo, diz o Papa: “Isto só será possível se formos capazes de recuperar o sentido de fraternidade universal, se não fecharmos os olhos diante do drama da pobreza crescente que impede milhões de homens, mulheres, jovens e crianças de viverem de maneira digna de seres humanos. Penso de modo especial nos inúmeros refugiados forçados a abandonar as suas terras. Que as vozes dos pobres sejam escutados neste tempo de preparação para o Jubileu.”

Como nos propôs que, em preparação ao Jubileu de 2025, no ano de dois mil e vinte e três, revisitássemos os grandes documentos e ensinamentos do Concilio Vaticano II e suas consequências para a vida cristã, agora diz o Papa: “desde já me alegra pensar que se poderá dedicar o ano anterior ao evento jubilar, o 2024, a uma grande ‘sinfonia de oração’: um ano intenso de oração, em que os corações se abram para receber a abundância da Graça, fazendo da oração do Pai – Nosso o programa de vida de todos os seus discípulos.

Sem dúvida, essa grande “sinfonia de oração” da qual somos todos convidados a fazer parte, poderá transformar – se em uma grande benção de Deus em nossa caminhada de fé, no sentido de redescobrimos e valorizarmos de fato a vida de oração em nossas paróquias, comunidades e atividades pastorais. Peçamos a Deus a luz do Espirito para que não nos falte a sadia e ousada criatividade tão necessária em nossa ação evangelizadora.   

Pe. Ademir de Sá 

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