Por Isabel Santiago
De acordo com pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), em média 6% da população brasileira faz uso de algum tipo de droga, sendo dependentes químicos. Essa porcentagem caracteriza mais de 12 milhões de pessoas. Esses dados são preocupantes, considerando que a dependência química é problema de saúde pública. E essa doença não afeta somente os dependentes químicos, mas também seus familiares.
As Comunidades Terapêuticas são importantes diante da ausência de clinicas e hospitais suficientes para atender toda demanda. Elas são instituições, sem fins lucrativos, que contam com apoio de doações e voluntariado.
São oferecidos ambientes de acolhimento e suporte para os dependentes químicos que, na maioria das vezes, não encontram apoio em outros lugares. Além disso, as Comunidades Terapêuticas oferecem: terapia em grupo, oficinas, atividades físicas e religiosas, com objetivo de adquirir novas habilidades, ajudar na autoestima e ocupar o tempo.
O tratamento tem como base uma abordagem multidisciplinar, onde são envolvidos profissionais de diversas áreas que acompanham todo o tratamento como: psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, educadores e médicos, quando necessários.
No Brasil, temos as comunidades terapêuticas como alternativas importantes para o tratamento da dependência química apesar de todos os desafios que encontram.
Para os dependentes químicos que lutam contra a dependência química, essas instituições são fontes de esperança.
Referências: