Início este texto recordando a metamorfose, a transformação da lagarta em borboleta, um processo da natureza.
Vamos supor uma pequena lagarta, que está cercada por folhas e não tem ideia do que está por vir. Essa lagarta vai passar por uma metamorfose incrível, que irá alterar sua aparência e seu propósito. Assim, nós vivemos essa metáfora da transformação da borboleta, na Comunidade Terapêutica.
Na trajetória de vida de cada indivíduo, ocorrem transformações não apenas físicas, mas também de comportamentos e pensamentos. Essas transformações são cruciais para o aprimorar de sua existência
Assim como a metamorfose não é uma tarefa simples, pois a lagarta inicia etapas de transformação que são difíceis, mas que no final se converte em uma borboleta, com novas habilidades e uma vida repleta de oportunidades. De forma análoga, ocorre com os residentes da Comunidade Terapêutica que precisam estar dispostos a aceitar as mudanças de suas vidas, encarando novos desafios e abandonando a inércia.
Esse processo todo não é simples, mas as mudanças permitirão que os tornem pessoas melhores.
Um fato muito importante é que cada um precisa ser protagonista da sua própria transformação. Não se pode esperar que outras pessoas os levem a tais mudanças e nem as circunstâncias.
A iniciativa para mudança deve partir da própria vida.
Isabel Santiago